02 novembro 2013

Apple apresenta os novos iPads


Há alguns dias eu tinha falado a respeito do convite que a Apple liberou para imprensa para um evento que ela realizaria no dia 22. Na postagem levantei alguns produtos que poderiam ser apresentados, algumas das especulações não se realizaram, mas um que se concretizou e que todos estavam esperando foi com relação ao iPad. No evento foi apresentado o iPad Air, que nada mais é o que o iPad maior só que mais fino e leve (e com um nome diferente :-P), e a segunda geração do iPad mini. Abaixo você confere detalhadamente tudo o que rolou:


iPad Air

Agora o iPad maior ficou com aparência de iPad mini. Em decorrência dessa pequena mudança nas bordas laterais do aparelho, a Apple conseguiu deixar o iPad mais fino (20% mais leve em relação a geração anterior) e leve (183 gramas a menos), daí o nome iPad Air. Além dessa mudança na ergonomia, ele também ficou mais poderoso em questão de hardware. Agora o tablet de 9,7 polegadas ganhou o processador A7 de 64 bits, junto do co-processador exclusivo para sensores, o M7. Em comparação à primeira geração do tablet, o Air ficou 8 vezes mais poderoso em questão de performance de CPU, já em questão de gráficou, 72 (!) vezes mais poderoso. Além disso, ele também recebeu outras melhorias como: na câmera (frontal e traseira); são dois microfones; a antena do 4G (LTE) é global, suportando, assim, a frequência da nossa internet 4G e de vários outros países; Wi-Fi com tecnologia MIMO, que nada mais é do que uma rede 2 vezes mais rápida que antes; a bateria continua com 10 horas de duração (não diminuiu, então é uma novidade); entre outras pequenas melhorias. As capacidades continuam as mesmas (16, 32, 64 e 128GB), e com relação a cor, não existe mais cor preta/chumbo, agora é "cinza-espacial", ficando apenas o modelo prata/branco e o "cinza-espacial".

Abaixo você pode conferir um vídeo promocional do produto:



O iPad Air será lançado no dia 1 de Novembro em diversos países (que não inclui o Brasil), pelos seguintes preços: US$500 (Wi-Fi, 16GB); US$600 (Wi-Fi, 32GB); US$700 (Wi-Fi, 64GB); US$800 (Wi-Fi, 128GB); US$630 (Wi-Fi+4G, 16GB); US$730 (Wi-Fi+4G, 32GB); US$830 (Wi-Fi+4G, 64GB); e US$930 (Wi-Fi+4G, 128GB).


iPad Mini

Por fora o iPad mini continua do forma de antes (a não ser pela nova cor "Cinza-espacial"), mas em questão de especificações, ele ganhou duas coisas que os usuários tanto esperavam para essa geração: um processador melhor e uma tela retina. O processador é nada mais nada menos que o A7, o mesmo que equipa o iPhone 5s (e como mostrado acima, o iPad Air). E não pense que não veio o co-processador M7 no bolo, porque ele veio sim e ainda com direito ao 64 bits que a Apple tanto fala, deixando o iPad Mini como um "monstro de 7 polegadas". A tela retina agora está presente no produto, e como os usuários tanto pediam, o iPad Mini está com uma resolução de imagem incrível: 2048x1536, as mesmas do seu irmão maior. Ou seja, é a mesma resolução do tablet de 9,7 polegadas, só que em um de 7, resultando em densidade de pixels imensa (por volta de 326 pixels por polegada). Outras novidades incluem: adição da tenologia MIMO; adição ao suporte de redes 4G (LTE) de inúmeros países, incluindo o Brasil; câmeras melhoradas, etc. Assim como o iPad Air, as cores disponíveis são "cinza-espacial" e branco/prata. Para conseguir colocar a tela retina no iPad Mini, ela precisou deixar ele um pouco mais pesado (cerca de 0,23 gramas a mais) e mais grosso (0,3 centímetros).

O iPad mini será lançado em Novembro, em uma data a ser especificada, pelos seguintes preços: US$400 (Wi-Fi, 16GB); US$500 (Wi-fi, 32GB); US$600 (Wi-Fi, 64GB); US$700 (Wi-Fi, 128GB); US$530 (Wi-Fi+4G, 16GB); US$630 (Wi-Fi+4G, 32GB); US$730 (Wi-Fi+4G, 64GB); e US$830 (Wi-Fi+4G, 128GB);



Novos Macbooks Pro com tela Retina

Os notebooks poderosos da Apple agora estão um pouco mais poderosos. Ambas as versões de 13 e 15 polegadas receberam os novos processares da Intel, além de outras novidades, claro. O modelo de 13 polegadas agora vem equipado com os processadores Haswell, que ajuda processamento (óbvio) e na economia de bateria; está mais fino e leve; os gráficos integrados e as memórias PCIe estão 60% mais rápidas;  duas portas Thunderbolt 2, que permitem o  dobro de velocidade; entre outras coisas. O modelo de 15 polegadas (que é um pouco mais poderosinho) agora está equipado com os processadores Crystawell da Intel; gráficos Iris Pro, ou como opcional, uma NVIDIA GeForce GT 750M; 8 horas de bateria; Thunderbolt 2; Wi-Fi 802.11ac, que proporciona 3 vezes mais velocidade; dentre outras pequenas coisas.

Essas duas máquinas já estão disponíveis no Brasil pelos preços a partir de R$6000 (no modelo de 13") e R$10000 (no de 15"). Carinhos, não?


Outras Novidades

Uma novidade é com relação ao OS X Mavericks, que está disponível para download e de graça. O sistema operacional para Mac foi apresentado na metade desse ano e conta com mais de 200 novidades, que incluem a presença de abas no sistema, o iBooks e o Maps, ótimas melhorias com relação ao gerenciamento de bateria e memória, dentre outras pequenas mudanças/melhorias. Para fazer o download pela Mac App Store do sistema operacional, clique aqui. Ah, e a versão Server também está disponível, e pelo preço de US$20. Para adquiri-lá, clique aqui.

Alguns aplicativos da Apple para sua plataforma móvel foram atualizados na questão de design (e também funcionalidades) para criar uma harmonia com o iOS 7. São eles: o Podcasts; o Buscar Meu iPhone; o iTunes Movie Trailers (esse, somente disponível na loja americana); e o Logic Remote.

As suítes de aplicativos iLife (iMovie, iPhoto e GarageBand) e iWork (Pages, Numbers e Keynote) também receberam atualizações no design e em funcionalidades, tanto as versões para iOS, quanto para Macs. No geral, além de ficarem com um design mais simples e que focam nas ferramentas, as suítes agora estão bem mais integradas com os dispositivos, tudo isso graças ao iCloud, dando a possibilidade de, por exemplo, você começar um trabalho pelo Pages no Mac, e depois terminá-lo no iPhone. Uma coisa que deve agradar aos usuários que compraram novos aparelhos (depois de 1º de Setembro) é que esses aplicativos serão de graça. Para os outros usuários (tipo eu) que possuem aparelhos comprados anteriormente a essa data, os aplicativos custam respectivamente, US$5 e US$20, para iOS e Mac, com exceção do GarageBand, que está disponível gratuitamente para ambas as plataformas.

No evento também foi informado que o Mac Pro chegará ao mercado em Dezembro. No Brasil ele custará nada mais nada menos que R$13000 (!!!!!!).

P.S.: ignorem o atraso da postagem. O ENEM seguido das avaliações escolares mexeram muito com a minha semana a ponto de me fazer não ter tempo de entrar no blog!
Postado por Jansen Barros às 18:16

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